Citroen

O test-drive surpresa de Larissa

A brasileira Larissa fez um test-drive surpresa em um Citroen C4-X na autovia entre as cidades de Ajaccio e Bonifácio, na ilha francesa de Córsega. A surpresa foi porque Larissa só descobriu que havia alugado um carro elétrico quando foi buscá-lo na locadora. Na ida a viagem foi sensacional, mas como toda mulher brasileira, Larissa é desconfiada e prevenida, mesmo o painel registrando que o carro poderia completar o trajeto de volta com a carga restante, ela resolveu completar a carga, afinal: Prevenido morreu de velho e desconfiado ainda está vivinho. Leia toda a aventura de Larissa em sua primeira experiência em um carro elétrico.  


A experiência de dirigir um carro elétrico pode ser fascinante, mas também cheia de imprevistos. A brasileira Larissa, leitora de O Norte Online, alugou um Citroën C4X para percorrer 140 quilômetros entre Ajaccio e Bonifácio, na ilha francesa da Córsega. O trajeto de duas horas e meia revelou diferenças marcantes em relação ao Brasil, tanto no custo quanto nas facilidades — ou na falta delas — para manter o veículo em funcionamento.

O aluguel de três dias custou cerca de R$ 2 mil, e Larissa só descobriu que receberia um carro elétrico ao chegar à locadora. A autonomia prometida no painel era de 400 quilômetros, suficiente para ida e volta. Ainda assim, ela optou por recarregar a bateria antes do retorno. Foi nesse momento que percebeu as primeiras dificuldades: apesar da promessa da locadora de pontos de recarga a cada 30 quilômetros, ela encontrou apenas alguns postos comuns de combustível, sem estrutura clara para carros elétricos.

O processo de recarga exigiu paciência. No estacionamento, Larissa precisou escanear um QR Code no carregador, autorizar uma cobrança prévia de 70 euros no cartão de crédito e conectar o cabo — operação que envolveu travas e certo tempo de aprendizado. O carro levou cerca de quatro horas para ir de 65% a 100% de bateria. No fim, a conta da recarga foi de 25 euros, o que ficou mais barato do que abastecer a gasolina, mas trouxe o inconveniente da espera.

Pra ficar por dentro de tudo, siga o canal de O Norte Online no WhatsApp

Para Larissa, dirigir o C4X foi confortável, silencioso e muito parecido com conduzir um carro automático comum, mas a experiência revelou vulnerabilidades. "Se você estiver na estrada e precisar carregar, vai ter que ficar horas parado. Diferente da gasolina, que abastece e vai embora", comentou. Questionada se escolheria um carro elétrico para si, ela respondeu que prefere os híbridos ou a gasolina. "Ainda há inconvenientes a serem melhorados", avaliou. No balanço final, Larissa deu nota 8,5 para a viagem, destacando que a experiência é válida para curiosos, mas não a recomendaria a quem busca apenas praticidade.



Matéria gentilmente cedida pelo ON  O Norte Online

Imagens produzidas pelo Chat GPT